terça-feira, 24 de novembro de 2009

Obama e o clima

Os americanos, maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo, mais uma vez já estavão sendo considerados os grandes fósseis das negociações climáticas. Toda esperança depositada em Obama, após anos de insensibilidade do goveno Bush para os problemas ambientais, estava anestesiada diante da possibilidade dos EUA sequer falarem em objetivos de redução de suas emissões.

No entanto, esse cenário deve mudar nos próximos dias. Pressionada diplomaticamente, a Casa Branca afirmou que muito em breve - antes da conferência em Copenhage (7 a 18 de dezembro) - anunciará objetivos de curto prazo para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.

O presidente Obama não pode antecipar-se ao Congresso americano, afirmou o porta-voz da Casa Branca. E o Congresso ainda discute mudanças na lesgislação de mudanças climáticas.

Segundo o jornal New Yor Times, os últimos avanços legislativos nos EUA consideraram uma redução de 17% de emissões em relação aos níveis de 2005 (medida aprovada pela Câmara) e uma Comissão do Senado aprovou uma lei no mês passado que estabelece uma meta de 20%, mas que pode ser enfraquecida em futuras negociações, afirmou o jornal norte-americano.

De qualquer forma, uma sinalização positiva do maior emissor de gases do efeito estufa do planeta na direção de assumir metas de redução e contribuir com o esforço global para conter os efeitos das mudanças climáticas deve ser comemorado. Ainda não é certa a presença do presidente Obama em Copenhage, mas tudo leva a crer que ele irá e será uma figura-chave para impulsionar as negociacões.

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