Zuma, Zuma, Zuma!
Só faltavam as metas da África do Sul para que o grupo das economias emergentes formado por Brasil, China, Índia e os sulafricanos (BASIC), chegasse à Copenhage totalmente munido de números de redução de gases do efeito estufa. Assim os países em desenvolvimento chegam com moral elevada para cobrar dos países desenvolvidos um compromisso mais audacioso para o combate às mudanças do clima.
A meta da África do Sul prevê uma desaceleração do crescimento de emissões a um nível 34% menor do que o previsto para 2020 e 42% inferior ao previsto para 2025. Esse cálculo é feito dentro do índice BAU (business as usual) utilizado pelos cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) em suas projeções de aumento de emissões dos gases do efeito estufa.
Os números sulafricanos foram bem recebidos pelas organizações ambientalistas, uma vez que até superaram o patamar recomendado pelo IPCC, de uma redução de 15-30% da BAU, considerado um nível seguro para tentar manter o aumento da temperatura global abaixo de dois graus celsius.
"Esse anúncio da África do Sul torna o país uma das estrelas em Copenhage e adiciona ainda mais um desafio para os países desenvolvidos", comemorou Michelle Ntab, diretora executiva do Greenpeace no continente africano.
O presidente sulafricano, Jacob Zuma, estará entre os mais de 100 chefes de Estado presentes à conferência de Copenhage, que começa nessa segunda-feira, dia 7 de dezembro.
domingo, 6 de dezembro de 2009
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